TEXTO 1 - A NORMA GRAMATICAL, A PADRÃO E A CULTA
A norma gramatical é aquela relacionada à gramática normativa: só o que está de acordo com ela é correto. Porém ela incorpora muitas regras que não são usadas cotidianamente. A norma- padrão, por sua vez, está vinculada a uma língua modelo. Segue prescrições representadas na gramática, mas é marcada pela língua produzida em certo momento da história e em uma determinada sociedade.
Como a língua está em constante mudança, diferentes formas de linguagem que hoje não são consideradas pela norma-padrão, com o tempo, podem vir a se legitimar. Por fim, a norma culta é a que resulta da prática da língua em um meio social considerado culto - tomando-se como base pessoas de nível superior completo e moradoras de centros urbanos.
No Brasil, ela foi estudada por meio de pesquisa de campo realizada há quase 50 anos, tomando-se como base falantes de algumas capitais. Como desde então não foram realizados novos estudos, a norma culta caiu em desuso. O uso dessas regras varia de acordo com as situações e condições de vida de cada um. Em muitos casos, é na escola que ocorre o único contato das crianças com a gramática normativa e com a norma-padrão.
Consultoria Eni Orlandi, professora do Instituto de Estudos da Linguagem da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
TEXTO 2 – DOCUMENTÁRIO – LÍNGUAS – VIDAS EM PORTUGUÊS
Introdução
No mundo, cerca de 200 milhões de pessoas se comunicam por meio da língua portuguesa, no Brasil, em Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Goa, na Guiné e espalhadas por outros cantos do planeta. Personalidades da literatura e das artes, como José Saramago (1922-2010), Mia Couto, Martinho da Vila e João Ubaldo Ribeiro, contam, neste documentário, como se deu essa apropriação linguística em cada país. "A língua nesses países é muito diferente da falada aqui e, com o filme, podemos aprender um pouco sobre isso", diz.
No mundo, cerca de 200 milhões de pessoas se comunicam por meio da língua portuguesa, no Brasil, em Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Goa, na Guiné e espalhadas por outros cantos do planeta. Personalidades da literatura e das artes, como José Saramago (1922-2010), Mia Couto, Martinho da Vila e João Ubaldo Ribeiro, contam, neste documentário, como se deu essa apropriação linguística em cada país. "A língua nesses países é muito diferente da falada aqui e, com o filme, podemos aprender um pouco sobre isso", diz.